Gestão do Conhecimento

A globalização dos mercados ao longo das últimas décadas mudaram o panorama organizacional. O ambiente em que as organizações operam está cada vez mais competitivo, imprevisível e as constantes inovações e evoluções tecnológicas influenciam todos os sectores de atividade.
Esta realidade tornou-se ainda mais vincada durante as últimas décadas. O conhecimento e a informação passaram a ser considerados como os recursos mais importantes na criação de valor e como factor de alavancagem competitiva. A multiplicação das tecnologias, os sistemas mais rápidos de comunicação, o acesso à internet em vários pontos entre outros avanços tecnológicos e na ciência da informação forçaram as organizações a concentrarem-se duplamente na gestão dos capitais intelectuais e das propriedades do conhecimento. (Khodaee, Omrani, Kazemi, Tamar, & Piri, 2016).
Dos recursos mais relevantes nas economias do conhecimento, destacam-se o conhecimento, o capital intelectual e o tempo. Os únicos que têm a capacidade de pensar e implementar novas ideias, são as pessoas e estas ocupam a posição central dentro das organizações. As pessoas são consideradas a única verdadeira fonte de vantagem competitiva sustentável. Uma vez que o conhecimento pertence aos colaboradores, qualquer actividade desenvolvida por estes afectará a gestão do conhecimento. (Bordeianu & Buta, 2015).
Se uma organização quiser ser bem-sucedida, deve capturar parte significativa do conhecimento que está crescendo continuamente e, em seguida, deve ser capaz de utilizar este activo intelectual, tornando esse conhecimento facilmente acessível a todos e em todos os níveis da organização. (Pervaiz-Imran et al., 2016).
Com base neste conceito de capital intelectual, a gestão do conhecimento baseia-se na ideia de que a organização deve utilizar os seus conhecimentos para provocar mudanças que conduzam ao seu desenvolvimento, bem como ao da própria sociedade.  (Alageeli & Aalyateem, 2015).
Assim, pode-se dizer que a gestão do conhecimento tem um grande impacto e influência no sucesso das organizações pelo qual é considerada uma das ideias com maior relevo no mundo actual. (Alageeli & Aalyateem, 2015).
Em suma, pode-se dizer que a gestão do conhecimento é um processo que permite às organizações encontrar, seleccionar, organizar, distribuir e transferir as informações necessárias para funções como a tomada de decisão, a aprendizagem organizacional, a resolução de problemas e o planeamento estratégico. A gestão do conhecimento pode ser definida como o desenvolvimento e o uso de novos conhecimentos para obter maior valor (organizacional ou não). Numa organização, a gestão do conhecimento representa a partilha de conhecimento através de um processo contínuo de desenvolvimento e melhoria constante, o que aumenta as capacidades inovadoras dos colaboradores. (Self, Matuszek, Self, & Schraeder, 2014).
 Alageeli, O. M., & Aalyateem, A. A. (2015). The role of the tacit knowledge in developing the human resources: Critical analytical study of the knowledge centre in the industrial commercial chamber in Jeddah, the Kingdom of Saudi Arabia. Procedia Computer Science 65, Published by Elsevier B.V., 469-478.
Bordeianu , O.M., & Buta, S. (2015). Linking human resources strategy with knowledge management strategy to drive measurable results. The USV Annals of Economics and Public Administration, 169-175.
Khodaee, H., Omrani, V., Kazemi, H., Tamar, I. J., & Piri, A. (2016). Investigating the effect of knowledge management on human resources productivity. Management Science Letters, 259-264.
Pervaiz, U., Imran, M., Arshad, Q., Haq, R., Mah-a-Mobeen, & Khan, M. K. (2016). Human resource practices and knowledge sharing: The moderating role of trust. International Journal of Organizational Leadership, 15-23.
Self, T., Matuszek, T., Self, D., & Schraeder, M. (2014). The Weaver’s Loom: A Conceptual Framework for Facilitating Transformational Human Resource Management Through the Strategic Integration of Knowledge Management and Continuous Improvement. Journal of Business and Management – Vol. 20, No. 1,, 87-104.

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